TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7012/2020 - Sexta-feira, 16 de Outubro de 2020
3383
Polícia; que na residência encontraram dinheiro, muita moeda e três celulares; que próximo da cerca, bem
em frente à casa encontraram um embrulho contendo 15 petecas com as mesmas cores da petecas
encontradas com Danilo; no embrulho tinha vários papelotes cortados, sacos plásticos; ai conduziram
Paulinho até a UIPP; tinha vestígios de que ali era embalado e produzido material para veda; que tudo foi
apreendido e apresentado a UIPP; em frente à residência tem um cercado e um esteio, nesse local foi
encontrado o embrulho com a droga; que o local onde a droga foi encontrada foi na parte da cerca que
isola a casa e que ficava voltado para a parte de dentro da casa; que Danilo afirmou que tinha comprado a
droga do Paulinho; que a Polícia já tinha informação de que Paulinho vendia droga na cidade; que
inclusive já apresentou o acusado na delegacia pelo mesmo crime em outra oportunidade; que
aprenderam na ocasião 15 petecas, 3 celulares, quantia em dinheiro; que o acusado negou que a droga
fosse sua; que dentro da casa encontraram celular e microsistem; que a droga foi encontrada na parte da
frente da casa, próximo do cercado da casa; que a droga estava pro lado de dentro da casa, mas que se
alguém que passasse por fora e soubesse que a droga estava lá, poderia conseguir pegar; encontraram
17 petecas no total, 17 com o informante Danilo e 15 na casa do João Paulo; que a droga era maconha,
Skank; que Danilo também foi apresentado na delegacia”.
A testemunha Paulo Rodrigo Marinho afirmou que “vinham fazendo ronda e já conheciam o indivíduo
como usuário de droga; que fizeram a abordagem do indivíduo e foi encontrado com droga e ele contou
que tinha acabado de comprar a droga na residência do Paulinho; que se deslocaram a residência de
Paulinho e lá chegando foi autorizada a entrada da Polícia; que no poste bem na entrada da casa do
Paulinho encontraram a droga; que a droga foi encontrada na frente da residência do Paulinho, pela parte
de dentro da casa; que é uma cerca; o poste fica na frente da cerca, na parte de fora; a droga foi
encontrada no poste na parte voltada para dentro da residência, em um buraco; o acesso ao poste e local
da droga era por dentro da casa; encontraram cerca de 15/17 petecas; que dentro da casa e no entorno da
casa encontraram material usado para embalagem da droga do tipo sacos plásticos; que o material usado
na embalagem da droga era semelhante ao da droga apreendida com o Danilo; que se recorda de um
plástico verde; que não conhecia o acusado, mas nesse dia soube que ele já é um velho conhecido da
Polícia por vender droga na cidade; que não houve resistência a prisão”.
A testemunha João Paulo Pedroso aduziu que “vinham recebendo muitas denúncias de que estaria
havendo tráfico de entorpecentes nas proximidades; que no dia da ronda foram até lá e fizeram a
abordagem do indivíduo em atividade suspeita; que foi encontrado com ele duas porções de droga e ele
contou que tinha acabado de comprar a droga na residência de João Paulo e apontou o local; que já
tinham várias denúncias de que na residência de Joao Paulo estaria havendo trafico; que se deslocaram à
residência de João Paulo e já encontraram a droga no poste em frente a residência de João Paulo; que
disseram a João Paulo que o cidadão havia entregado ele e logo foram fazer as buscas; que o poste onde
acharam a droga era bem próximo da cerca da casa do acusado; o poste ficava bem em frente à casa;
que o poste ficava pra fora da cerca; que por dentro da casa tinha acesso ao local onde a droga foi
achada; que a droga era maconha; que dentro da casa encontraram material para embalar a droga, saco
plástico e linha, dinheiro e celular; que os sacos plásticos eram pretos”.
A testemunha Primor Barriga Pantoja, por sua vez, narrou que “conhece João Paulo há uns quatro ou
cinco meses; que Paulinho é mototaxi e pegava moto com ele; que não é usuário de droga; que só usou
uma ou duas vezes; que já pegou droga com Paulinho uma ou duas vezes; que não sabe se Paulinho
vende droga, que somente sabe que ele é mototáxi; que ligou a Paulinho para pedir para arrumar a droga
e ele conseguiu, mas não sabe afirmar se a droga era dele ou não; que queria pedra de droga; que ligou a
João Paulo para perguntar quem é que tinha a droga e João Paulo lhe disse que tinha; que comprou por
20,00 cada pedra; que conheceu João Paulo porque pegava mototaxi com ele; que ligou pra ele para
saber se conhecia alguém que vendesse droga, que João Paulo lhe disse que ia conseguir; que disse a
Paulinho para conseguir droga; que disse que queria 20,00 reais de droga; que na segunda vez já mandou
um áudio pelo whatsapp perguntando “tu ainda tem duas paradas?”, mas que ele não respondeu porque já
estava preso”.
Renner Martins Amoras, igualmente, afirmou que “conheceu João Paulo através de mototáxi; que ele
trabalha como mototáxi; que não é usuário de droga; que trabalha numa marcenaria; que seu colega de
trabalho lhe pediu para mandar um áudio via whatsapp que dizia “Paulo se tu tiver ai aquelas tuas paradas